Há umas semanas atrás, estava eu muito confortável (e bem acompanhado) num banco no Parque das Nações, quando se aproximou uma senhora vestida de uma maneira, vá, fora do normal. Apresentou-se como sendo uma poeta que dava às pessoas a poesia que ela fazia e em troca só pedia que lhe dessem qualquer coisa. Na altura não tinha nada na carteira (a sério! tinha acabado de almoçar...) e ela foi-se embora mas deixou-me uma folha A4 com um poema dela.
Como na altura não pude dar nada, deixo aqui o poema que ela me mostrou. Peço desculpa por algum erro (eu sei que não lhe vai pôr comida na mesa, mas ajuda a divulgar)
Como na altura não pude dar nada, deixo aqui o poema que ela me mostrou. Peço desculpa por algum erro (eu sei que não lhe vai pôr comida na mesa, mas ajuda a divulgar)
"Silêncio!
À noite, os fantasmas
Vagueiam soltos
E escorrem de sombras
Dos sonhos de mortos
E, nos nossos sonhos
Entram sem pedir
Povoam as mentes
Como sem abrigo
E trazem memórias
Que os fazem viver
O sonho da vida
É o que um homem quiser"
- Anabela de Jesus Raposo 2009-07-03
1 comentário:
Foi dos momentos mais estranhos da minha vida e espero não repetir! Nunca! <3
Enviar um comentário