Londres - Dia 4

No quarto dia, começamos com o Imperial War Museum, seguido de um almoço meio asiático, um passeio de barco e um saltinho a Camden, para ver excentricidades.

Imperial War Museum

Um museu bastante vasto, detalhado e muito rico pelo preço de zero libras. Ao longo de cinco pisos, se não foram mais, faz-se uma autêntica viagem pela tempo e vê-se em pormenor os grandes períodos bélicos que a humanidade atravessou. As exposições eram ainda acompanhadas por vídeos de judeus sobreviventes da Segunda Guerra Mundial, uma maqueta ao ínfimo pormenor do campo de Auschwitz, mas não se ficou por aqui, e também aprofundou a Primeira Guerra Mundial, bem como o período entre ambas.

Ned's Noodles

O almoço foi no Ned's Noodles perto do London Eye. Um toque asiático para quem gosta de comer com pauzinhos e uma lição para quem não se ajeita com eles. Tudo isto ao som d'A Garota de Ipanema (sim, porque mais depressa almoçamos ao som de Vinicius de Moraes e Tom Jobim em Londres que em Lisboa).

River Cruise

Apesar do Tamisa parecer um rio sujo, é na realidade dos rios mais limpos do mundo. Ou assim nos quis fazer acreditar o guia da nossa visita de barco. Estava um sol capaz de pôr qualquer um a dormir, mas assim que o barco arrancou, o vento frio gelou toda a gente. Andámos entre as Casas do Parlamento e a Tower Bridge e cada edifício tinha uma história a contar. Desde a Millennium Bridge, que já não abana, ao recente edifício do mayor da cidade, moderníssimo "mas que saiu do bolso dos contribuintes". Passando pelo Tate, que afinal era uma fábrica, ao obelisco com duas esfinges que, vai-se a ver, estão na verdade na posição errada!

Saídos do barco, fizémo-nos de novo à estrada, desta vez para Camden. Aí não tirámos fotos, porque o ambiente não estava lá muito bom. Mas a caminho não podíamos perder a descoberta, finalmente!, de um Krispy Kreme! Depois de vermos muita publicidade a donuts com um aspecto de comer e chorar por mais, fomos dar com uma banquinha na estação de Waterloo. Atrás do balcão encontrámos a Sandra! É como dizem, há um português em cada esquina.